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No decorrer da carreira de qualquer pessoa, podem surgir questões que fazem com que o trabalho tenha de ser interrompido. Os motivos são inúmeros: desde uma demissão a uma decisão própria de afastamento para se qualificar, passando por questões médicas que forçam o profissional a parar. Mas por até quanto tempo é possível ficar fora do mercado e voltar? E por onde começar quando se decide voltar ao mercado?
Os consultores de RH são unânimes em afirmar que não há um prazo limite para ficar fora do mercado, e que, atualmente, a recolocação gira em torno de três a oito meses. A variação desse período, no entanto, está ligada não somente à qualificação do profissional, mas também ao tempo em que ficou afastado.
— Não existe um tempo limite pré-determinado para ficar afastado. Mas o profissional só deve ficar fora se realmente precisar — afirma Celso Georgieff, headhunter da Agnis Recursos Humanos, destacando que quem ficou afastado, independentemente de qual tenha sido o motivo, certamente não perdeu suas habilidades, conhecimentos e, principalmente a vontade de trabalhar.
Georgief ressalta que, com o atual cenário econômico no país, com o mercado aquecido, o profissional bem preparado não tem encontrado muitas dificuldades na hora de se recolocar no mercado:
— O mercado no Rio de Janeiro está aquecido, necessitando de profissionais, e aqueles que têm boa formação (acadêmica e profissional), experiência e fluência em outro idioma (inglês, por exemplo) tem mais facilidade no momento de uma recolocação.
Diretora da Yluminarh Desenvolvimento Profissional, a coach Ylana Millher lembra que, embora o cenário atual seja favorável, o mercado está cada vez mais exigente e o retorno acaba se tornando mais difícil porque os profissionais muitas vezes não atendem às exigências das posições em aberto:
— A "régua" dos processos seletivos é bem alta, o que faz com que muitos profissionais não consigam rapidamente uma recolocação.
De acordo com os especialistas, o que dificulta a volta desse profissional ao mercado é quando este fica muito tempo afastado e não se preocupa em permanecer minimamente atualizado e informado sobre o mercado em geral, sua área de atuação e tendências.
— Este profissional vai precisar entender novamente o mercado e, principalmente, conhecer profundamente o momento em que se encontra para poder encarar os desafios — diz Georgieff.
Falta de qualificação profissional, curricular e, por vezes, perfil pessoal são outros fatores que retardam a volta ao mercado, aponta Priscilla Telles Lanor, gerente executiva da Ricardo Xavier Recursos Humanos. Segundo ela, o mais importante mandamento para o mercado de trabalho, estando a pessoa colocada ou não, é constituir uma boa rede de relacionamentos a fim de manter-se visível no meio corporativo.
Ylana Miller é outra a afirmar que um networking ativo e autodesenvolvimento são palavras-chave para qualquer profissional, esteja ele trabalhando ou não:
— Mesmo que esteja trabalhando, é essencial que o profissional faça contatos, participe de eventos corporativos e encontros na sua área de atuação. Cuidar da sua carreira, cultivar novas relações e se manter atualizado são atitudes essenciais para manter a alta empregabilidade no mercado — afirma Ylana Miller.
Fonte: O Globo.com
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