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“O Rio de Janeiro passa por um momento único. São muitos investimentos acontecendo no estado, que vão além dos necessários para a Copa e as Olimpíadas”, afirma Sérgio Zveiter, secretário de Trabalho e Renda do Estado do Rio de Janeiro.
O enorme crescimento do setor de óleo e gás, vinculado às reservas do pré-sal, é consenso entre os especialistas como um dos fatores que tem impulsionado fortemente o mercado local. “Muitas multinacionais estão chegando ao país, vindas da China, Coréia, EUA e há uma demanda que surge ao redor das grandes empresas” afirma Celso Georgiof, consultor da Agnis Recursos Humanos.
Além disso, o secretário aponta o complexo petroquímico do Comperj, o Porto do Açu e as áreas automotiva, com as novas fábricas da Peugeot-Citroen, e siderúrgica, com a CSA, como alguns dos diversos investimentos que contribuíram no crescimento do mercado.
Mão de obra qualificada
A profissional de Relações Públicas Beatrice Jordão, de 24 anos, viveu bem o momento pelo qual passa o Rio de Janeiro. Em março de 2011, ela saiu de um emprego em uma multinacional para buscar uma vaga em outro ramo. Insatisfeita com o novo posto, Beatrice se colocou novamente no mercado e em dezembro já estava empregada. "Foi um trabalho temporário que me fez ver o que eu realmente gostava. E não era aquilo", conta.
Gerente de Marketing e Comunicação da empresa Elumini, empresa voltada para o setor de TI, Lígia Melo destacou a grande demanda por profissionais especializados. “Essa discussão de escassez de pessoas qualificadas para TI acontece há mais de cinco anos. É um déficit brasileiro e as empresas têm que se virar com o que está disponível no mercado”, conta.
Segundo Lígia, o setor de TI cresce 10 % ao ano, em média, mas a mão de obra não acompanha esse ritmo. Por isso, a empresa tem diversas políticas para manter os empregados considerados valiosos.
“Nós investimos muito para que os bons trabalhadores fiquem. O setor de gestão de pessoas oferece muitas possibilidades de retenção do profissional. A gente sabe que um trabalhador jovem, entre 20 e 25 anos, não busca somente dinheiro. Por isso, a empresa oferece a ele uma projeção de carreira", afirma.
Ela ainda avalia que a falta de mão de obra qualificada para a área causa um preenchimento de vagas por pessoas sem o devido preparo.
Turismo
O turismo é outro setor apontado como de alto crescimento, principalmente o turismo doméstico na capital do Rio de Janeiro. “O Rio, por ser uma cidade muito glamourosa no país, é muito beneficiado pelo turismo doméstico, que cresceu fortemente”, afirma José Francisco Salles Lopes, diretor do Departamento de Estudos e Pesquisas do Ministério do Turismo.
Dados divulgados pelo Ministério mostram que a movimentação dos aeroportos brasileiros em 2011 foi a maior dos últimos 13 anos. De janeiro a dezembro, os desembarques domésticos somaram 79.049.171, com um aumento de 15,8 % em relação a 2010.
Luciano Pádua e Carolina Mazzi
Fonte: Jornal do Brasil
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