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Profissionais de gabarito, com perfis de excelência e experiência em cargos executivos. São estes que estão na mira dos caça-talentos, os chamados headhunters
Profissionais de gabarito, com perfis de excelência e experiência em cargos executivos. São estes que estão na mira dos caça-talentos, os chamados headhunters, que tem em mãos as grandes vagas para gerência, executivo, diretoria e até presidência – cargos destinados a profissionais diferenciados, que tenham vivência de mercado.
Enquanto isso, as oportunidades mais simples, como as que são divulgadas em jornais, em bancos de dados das empresas e outros lugares mais comuns, ficaram por conta dos tradicionais métodos de recrutamento e seleção.
Qualquer profissional graduado pode ser um headhunter. A empresa é quem vai determinar a área das maiores contratações para que um hunter seja admitido. Ele precisa entender com total segurança da área que irá trabalhar.
Para Celso Georgief, contabilista e headhunter da empresa Agnis Consultoria, o caça-talentos é responsável por buscar profissionais através de técnicas e de um perfil desenhado e afinado em conjunto com a empresa. Trazer um profissional desses pode ser um desafio, visto que normalmente ele já está satisfeito com suas posições em alguma outra empresa.
“É preciso mapear as empresas onde eles estão e ir em busca para saber quais são as expectativas de carreira, marcar encontros e tentar fazer com que o profissional aceite e se encaixe na proposta”, diz.
Para quem procura a profissão, a faixa de remuneração do hunter é a mais variada possível, visto que os profissionais são independentes e trabalham baseados do sistema de pessoa jurídica. Uma exigência das empresas para contratar um headhunters é que eles sejam bem relacionados na higth society e que tenham contato direto com as presidências e diretores das organizações.
Especialistas na função garantem que a remuneração vai depender do empenho pessoal do hunter. Quanto mais candidatos alocados, maiores os ganhos. Esse percentual recebido será baseado no valor do salário da vaga pago pela empresa.
Carreira está ao alcance de poucos
Há quem diga que os hunters já fazem parte da massa de profissionais, visto que centenas de recrutadores já se intitulam no cargo. No entanto, especialistas de grandes empresas alertam para que os candidatos saibam identificar os falsos hunters. Eles afirmam que o cargo ainda faz parte de uma minoria elitista e que devido à grande procura e escassez de executivos, empresas estrangeiras estariam vindo cada vez mais para o Brasil para atender a demanda.
A regra é simples: quanto maior o cargo, maior será o custo da alocação dele. No caso de recrutamento para o cargo de presidência em uma empresa, os custos podem chegar a R$ 1 milhão. Os encontros acontecem em almoços caros, campings de golfes e outros pontos frequentados pela elite empresarial.
Para quem quer estar visível aos hunters, a dica é manter total interação nas redes sociais e networking, sendo o Linkeln o mais relevante entre eles. Além disso, os profissionais podem escrever artigos, publicar seus livros, participações em reportagens e fóruns em outros idiomas.
É preciso histórico da empresa
Para quem for abordado é bom saber que não deverá pagar nada pelo encontro ou pela proposta. O headhunter não é um vendedor de serviços de outplacement, que consiste nas estratégias de recolocação do profissional no mercado. Os especialistas garantem que os valores são cobrados da empresa contratante e que cuidados com as informações passadas devem estar entre as preocupações do candidato para que possíveis golpes possam ser evitados.
“Recomendo que o convidado faça uma busca na internet sobre o histórico da empresa, dos comentários de elogios e reclamações”, aconselha Georgief, que aproveita para esclarecer as técnicas do outplacement.
Segundo ele, cabem a estes profissionais preparar o currículo perfeito, realizar treinamentos de networking, técnicas de entrevista gravadas em vídeo para que seja dado um feed-back da avaliação e, só então, a prospecção dos currículos. Assim, não há garantia total de empregabilidade.
Para ler a reportagem na íntegra, clique no link abaixo:
Fonte: O Fluminense
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