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Brasil vai presidir o G-20 e abrigar encontro anual do grupo em 2024

ROMA — O Brasil irá presidir o G-20, grupo que reúne as maiores economias do mundo, em 2024. Com isso, o país sediará naquele ano a cúpula dos líderes.


O bloco reúne 19 países e a União Europeia. Juntos, eles representam 80 % do Produto Interno Bruto (PIB), 75 % das exportações, 70 % dos investimentos diretos estrangeiros globais e possuem 60 % da população mundial.

O grupo foi criado em 1999 e, a partir de 2008, as reuniões passaram a incluir não apenas os ministros da Economia dos países membros como também os chefes de Estado ou de governo. Os encontros são organizados anualmente pelo país que assume a presidência rotativa do G-20.


Na prática, o encontro reúne autoridades dos países membros para discutir temáticas importantes nas mais diversas áreas, como política, economia, saúde e meio ambiente.

A Indonésia assumirá a presidência do G-20 para 2022 e, no ano seguinte, será a vez da Índia.

Brasil teve atuação tímida neste ano

Neste ano, o encontro está ocorrendo na Itália e, pela primeira vez, de forma presencial desde o início da pandemia.


Durante as negociações, os países endossaram a criação de um imposto global único de 15 % para grandes corporações.  Alguns acordos bilaterais também foram selados na cúpula. Entre eles, o celebrado entre os Estados Unidos e a União Europeia, que pode por fim à guerra de tarifas sobre aço e alumínio europeus.


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Mas em relação às questões climáticas, não houve grandes avanços.


A presidência do G-20 dará ao Brasil um papel importante na cena política internacional, contrastando com o que foi visto na cúpula deste ano.


O presidente Jair Bolsonaro teve poucos encontros bilaterais.  Na sexta-feira, ele se encontrou com o presidente italiano, Sergio Mattarella, uma formalidade já que a Itália hospeda o encontro.

A segunda reunião foi com Mathias Cormann, presidente da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE ), grupo que reúne grandes economias e no qual o Brasil quer entrar. Cormann disse que o Brasil é um dos seis candidatos, mas demonstrou cautela quanto à indicação.

O presidente ainda deve se encontrar com um dos líderes da ultradireita italiana, o ex-ministro do Interior Matteo Salvini.

 

Fonte: AGNIS

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